Psicóloga / Psicanalista Flavia Bonfim - Atendimento - Cursos - Eventos - Textos
Contatos: (21) 98212-6662 / 2613-3947 (Secretária eletrônica)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Agenda da EBP - Dezembro/2011


SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO LACANIANA

ê Dia 5, segunda-feira, às 21h00  

Cartelizantes: Angela Bernardes, Angela Negreiros, Maria Silvia Hannah, Paulo Vidal, tendo como mais-um Stella Jimenez. 

Atenção: As pessoas interessadas em participar do Seminário deverão se inscrever enviando um email para biblioteca@ebprio.com.br, assim receberão as aulas do curso de J-A. Miller.


NOITE SILICET E ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DE 2011

ê Dia 12, segunda-feira, às 21h00   

Coordenação: Vanda Assumpção 

Convidadas : Ana Lucia L. Holck
                            Sandra Viola

Debate em torno do verbete “Luto”, de Romildo do Rêgo Barros 


Após a atividade, convidamos para um brinde de encerramento dos trabalhos da Seção Rio no ano de 2011.  

Local:  EBP Seção Rio. Rua Capistrano de Abreu, n 14 - Botafogo - RJ

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Lançamento e Debate do Livro "Crítica da Razão Punitiva: Nascimento da prisão no Brasil"


Atividade da Diretoria - Biblioteca
Seção-Rio


Lançamento e Debate sobre o Livro de Manoel Barros da Motta
"Crítica da Razão Punitiva: Nascimento da prisão no Brasil"


6ª feira, dia 02 de dezembro às 20:00
Local:  EBP Seção Rio. Rua Capistrano de Abreu, n 14 - Botafogo - RJ
Após o debate faremos um brinde.

Convidados: Lenita Bentes e Fernando Coutinho
Coordenação: Angélica Bastos


Comissão de Biblioteca: Andréa  Reis Santos (diretora), Ana Tereza Groisman, Angélica Bastos, Lourenço Astúa de Moraes, Márcia Zucchi e Naiana Cordeiro.


domingo, 20 de novembro de 2011

Sobre o Amor, entrevista com Jacques-Alain Miller

Então, o que é amar verdadeiramente?

J-A Miller: Amar verdadeiramente alguém é acreditar que, ao amá-lo, se alcançará a uma verdade sobre si. Ama-se aquele ou aquela que conserva a resposta, ou uma resposta, à nossa questão “Quem sou eu?”.

Por que alguns sabem amar e outros não?
J-A Miller: Alguns sabem provocar o amor no outro, os serial lovers - se posso dizer - homens e mulheres. Eles sabem quais botões apertar para se fazer amar. Porém, não necessariamente amam, mas brincam de gato e rato com suas presas. Para amar, é necessário confessar sua falta e reconhecer que se tem necessidade do outro, que ele lhe falta. Os que crêem ser completos sozinhos, ou querem ser, não sabem amar. E, às vezes, o constatam dolorosamente. Manipulam, mexem os pauzinhos, mas do amor não conhecem nem o risco, nem as delícias.

 “Ser completo sozinho”: só um homem pode acreditar nisso…
J-A Miller: Acertou! “Amar, dizia Lacan, é dar o que não se tem”. O que quer dizer: amar é reconhecer sua falta e doá-la ao outro, colocá-la no outro. Não é dar o que se possui, os bens, os presentes: é dar algo que não se possui, que vai além de si mesmo. Para isso, é preciso se assegurar de sua falta, de sua “castração”, como dizia Freud. E isso é essencialmente feminino. Só se ama verdadeiramente a partir de uma posição feminina. Amar feminiza. É por isso que o amor é sempre um pouco cômico em um homem. Porém, se ele se deixa intimidar pelo ridículo, é que, na realidade, não está seguro de sua virilidade.

Amar seria mais difícil para os homens?
J-A Miller: Ah, sim! Mesmo um homem enamorado tem retornos de orgulho, assaltos de agressividade contra o objeto de seu amor, porque esse amor o coloca na posição de incompletude, de dependência. É por isso que pode desejar as mulheres que não ama, a fim de reencontrar a posição viril que coloca em suspensão quando ama. Esse princípio Freud denominou a “degradação da vida amorosa” no homem: a cisão do amor e do desejo sexual. 

Entrevista realizada por Hanna Waar ao psicanalista Jacques-Alain Miller

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Apresentação do Livro de Éric Laurent - EBP/Rio



Atividade da Diretoria - Biblioteca
Seção-Rio


Apresentação do Livro de Éric Laurent  "El sentimiento delirante de la vida"


6ª feira, dia 18 de novembro às 18:00
Local:  Mediateca da Maison de France (Av Presidente Antônio Carlos 58 - Centro)
  

 Convidados: Anamaria Lambert e Ana Tereza Groisman
                                                                               Coordenação:  Márcia Zucchi


Comissão de Biblioteca: Andréa  Reis Santos (diretora), Ana Tereza Groisman, Angélica Bastos, Lourenço Astúa de Moraes, Márcia Zucchi e Naiana Cordeiro.




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Agenda da EBP-Rio - Novembro/2011


Agenda  - Novembro  de 2011
SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO LACANIANADias 7 e 21, segundas-feiras, às 21h Cartelizantes: Angela Bernardes, Angela Negreiros, Maria Silvia Hanna, Paulo Vidal, tendo como mais-um Stella Jimenez.

Atenção: As pessoas interessadas em participar do Seminário deverão se inscrever enviando um email para biblioteca@ebprio.com.br, assim receberão as aulas do curso de J-A. Miller.



SEMINÁRIO DE POLÍTICA LACANIANA
Como ensinar o que não se ensina?

Dia 14, segunda-feira, às 21h Coordenação: Fernando Coutinho, Leda Guimarães e Romildo do Rêgo Barros



ATIVIDADE DA BIBLIOTECADia 18, sexta-feira, às 18h, na Maison de FranceCoordenação: Márcia Zucchi
Convidadas: Ana Teresa Groisman e Anamaria Lambert

Apresentação do livro El sentimiento delirante de la vida, de Éric Laurent.



ATIVIDADE DA DIRETORIA DE CARTÉIS
" O Cartel e a Escola "
apresentação de Elza Freitas
Dia 29, terça-feira, às 21:00 hs
Coordenação: Gisele Gonin



ENCONTRO COM A CLÍNICA DO AUTISMODia 29, terça-feira, às 21hCoordenação: Maria do Rosário Collier do Rêgo Barros e Paula Borsoi



MESA DE PASSEDia 1º de dezembro, excepcionalmente, quinta-feira, às 21h Coordenação: Ana Lucia Lutterbach Holck
Com a presença de: Jésus Santiago


EBP Rio: Rua Capistrano de Abreu, 14 – Botafogo – Rio de Janeiro - (21) 2539-0960

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Inscrições para a nova turma do ICP ( EBP-Rio)


Comunicado

O Instituto de Clínica Psicanalítica do Rio de Janeiro tem o prazer de comunicar que em 2012 formará uma nova turma de Textos Fundamentais, cuja implementação tem como objetivo propiciar o acesso aos conceitos que ordenam a experiência analítica a partir uma leitura que se situa no eixo de Lacan a Freud, no contexto da orientação lacaniana estabelecida por J. A Miller.
O curso tem uma duração de três anos e se compõe das seguintes atividades:
-Cursos sobre os textos fundamentais – um de Freud e outro de Lacan a cada semestre
-Cursos suplementares – dois cursos a serem escolhidos pelo aluno a cada semestre, dentre os oferecidos pela comissão de ensino.
-Núcleos de pesquisa – participação em ao menos um núcleo de pesquisa do ICP por semestre.
-Política da psicanálise – (a partir do segundo ano).

Inscrições para o processo de seleção:
Devem ser realizadas na secretária do ICP (secretária Rosane), anexando uma carta de apresentação e o curriculum vitae.
O inscrito na seleção será entrevistado por um membro do Conselho do ICP.
O período de inscrição é do 1 ao 20 de novembro de 2011.
O resultado do processo será comunicado até o dia 20 de dezembro.

Informações:
Endereço Rua Capistrano de Abreu 14 Humaitá. Telefone 22867993. icprio@icprio.com.br 
   

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Psicóloga / Psicanalista (Icaraí e Centro - Niterói - RJ)



Psicóloga/Psicanalista Flavia Bonfim
Doutoranda em Psicologia (UFF). Mestre em Pesquisa e Clínica em Psicanalise (UERJ). Especialização em Psicanálise e Laço Social (UFF). Sócia proprietária da SINGULAR - Centro de Psicologia e Psicanálise.  Autora de artigos publicados em revistas cientificas de Psicologia e Psicanálise. 



                    

        

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SEMINÁRIO “PSICANÁLISE EM PESQUISA” - UFF (NITERÓI/RJ)

O SPA/UFF

E O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
PSICANÁLISE E LAÇO SOCIAL

CONVIDAM PARA O SEMINÁRIO
“PSICANÁLISE EM PESQUISA”

Coordenação Angela Bernardes



26 DE OUTUBRO
KAKON: passagem ao ato e responsabilidade na psicose
CARLOS COSTA

16 DE NOVEMBRO
Libido e Angústia na Obesidade
CRISTIANE MARQUES

23 DE NOVEMBRO
O Problema da primazia do falo na diferenciação dos sexos
FLÁVIA BONFIM




Local: CAMPUS DO GRAGOATÁ
BLOCO N – SALA 544 – 09:00 HORAS

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Seminário de Psicanálise com Jean-Michel Vivès - Corpo Freudiano - RJ

Seminário da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP-Rio) - Niterói/RJ


O seminário da EBP realizado em Niterói, coordenado por Ana Lúcia Garcia convida para a palestra com o psicanalista Carlos Eduardo Leal.

Proposta:

Tema: A Testemunha: a angústia de ter visto mais do que devia

"O que chamava de crise viera afinal. E sua marca era o prazer intenso com
que olhava agora as coisas, sofrendo espantada." Clarice Lispector

"Para a mulher, a pulsão epistemofílica parece estar em descompasso com a
pulsão escopofílica. Este "dar a ver" é muito mais uma pulsão invocante do
desejo de saber, do que um teatro propriamente dito aberto ao Outro. Este
desejo de saber tange ao "ser amada" e se dilui numa insatisfação do desejo.
A peça teatral muitas vezes é insuficiente, e a mulher sabe disso, mas nega
(recalca) este saber em nome de se querer saber feminina. Ser mulher é outra
coisa. Outro gozo. Lacan nos diz que A Mulher não existe. Em Clarice
Lispector, nos dois textos que vamos discutir, a autora irá mostrar como que
esta visão a-mais, coloca suas personagens numa atopia futura em relação ao
que elas um dia foram. No Informe sobre Daniel Lagache (Escritos), Lacan faz
uma observação sobre a entrada do real em cena: "uma desestabilização no
imaginário, produz uma ruptura no simbólico, fazendo emergir o real". E o
nome desta atopia também é a angústia: olhos arrancados da cômoda
estabilidade do imaginário por uma quebra produzida por um estranho
encontro." (CARLOS EDUARDO LEAL)
Referências:
Lacan, J. O seminário. Livro X - "A angústia entre o gozo e o desejo", in A
angústia. J. Zahar Editor
Lispector, C. Amor, in Laços de Família. Contos. Ed. Rocco
Lispector, C. A Paixão Segundo G.H. Ed. Rocco

Terça-feira, dia 25 de outubro às 20:30.
Rua Lemos Cunha, 442 - Icaraí - Niterói/RJ.
Entrada franca!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Seminário de Pesquisa na Especialização de Psicanálise da UFF (Niterói)

O SPA - SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – UFF

E O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
"PSICANÁLISE E LAÇO SOCIAL"


CONVIDAM PARA A PALESTRA:

KAKON: PASSAGEM AO ATO E



 RESPONSABILIDADE NA PSICOSE.


COM CARLOS COSTA



26 DE OUTUBRO – QUARTA-FEIRA - 9:00HS

UFF (Niterói) - CAMPUS DO GRAGOATÁ – BLOCO N – SALA 544

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Lançamento do Livro "Vida de Lacan" - EBP/RIO

Atividade da Diretoria - Biblioteca
Seção-Rio


Lançamento do Livro "Vida de Lacan", de Jacques-Alain Miller.
6ª feira, dia 14 de outubro às 18:00
Local: Seção Rio - Rua Capistrano de Abreu nº 14 - Botafogo - RJ - Tel.: ( 21) 2539-0960
  
 "A Seção Rio convida a todos para o lançamento deste livro, que faz uma homenagem a Lacan,  no momento em que lembramos os trinta anos de sua morte. Depois de tantos anos dedicados ao seu ensino, Miller decide que é o momento de falar da pessoa de Lacan. Nas suas palavras: "Penso ter algo a dizer do homem de conheci, algo que não seja indigno da alta estatura de seu ensino".

                   Depois do debate faremos um brinde! Não perca!


    Convidados: Ondina Machado e Stella Jimenez
                  Coordenação:  Andréa Reis Santos




Comissão de Biblioteca: Andréa  Reis Santos (diretora), Ana Tereza Groisman, Angélica Bastos, Lourenço Astúa de Moraes, Márcia Zucchi e Naiana Cordeiro.


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Colóquio EBP/RJ

Colóquio da EBP-Rio
"Sem pé nem cabeça: Como ler o sintoma no século XXI." Lendo o sintoma.

SÁBADO, 5 DE NOVEMBRO DE 2011
CONVIDADO INTERNACIONAL: SERGE COTTET
EBP Rio: Rua Capistrano de Abreu, 14 – Botafogo – Rio de Janeiro - (21) 2539-0960

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Exibição e debate do filme "O homem do lado" - EBP/RJ

Atividade da Diretoria - Biblioteca
Seção-Rio


Em sintonia com o debate em torno do tema do próximo Congresso da AMP sobre "A ordem simbólica no século XXI", A biblioteca da Seção Rio convida para a exibição do filme "O homem ao Lado" dos diretores Mariano Cohn e Gantón Duprat      (Argentina,2009)

6ª feira, dia 30 de setembro às 18:00
Local: Seção Rio - Rua Capistrano de Abreu nº 14 - Botafogo - RJ
  
Convidados:  Maria Isabel Lins  e  Rodrigo Lyra
                                                                               Coordenação:  Naiana Cordeiro


Bibliografia Sugerida:    Lacan, Seminário 11 (Lições 6, 7, 8 e 9)
                                              Wajcman, L'Oeil Absolu 

Comissão de Biblioteca: Andréa  Reis Santos (diretora), Ana Tereza Groisman, Angélica Bastos, Lourenço Astúa de Moraes, Márcia Zucchi e Naiana Cordeiro.



terça-feira, 20 de setembro de 2011

COLOQUIO: O QUE ENSINA A PSICANÁLISE, COMO ENSINÁ-LO? ICP-EBP/RJ


COLOQUIO
O QUE ENSINA A PSICANÁLISE, COMO ENSINÁ-LO?


“O que eu ensino, salta aos olhos que se relaciona com o que se chama de experiência psicanalítica”(Lacan, J. Meu ensino, sua natureza e seus fins in: Meu ensino, 1967/2006, p.81).


Coordenação: Maria Silvia Garcia Fernández Hanna, Maria do Rosário do Rego Barros, Maria Inês Moura Lamy e Rodrigo Abecassis




 A pergunta do título do Colóquio extraída do escrito de J. Lacan intitulado “A psicanálise e seu ensino” é um convite a falar sobre o tema a partir da experiência de cada um nos diferentes lugares que ocupamos, seja como ensinantes ou como ensinados, no Instituto, na escola, na universidade, na saúde mental, com o objetivo de  encaminhar as respostas que damos às dificuldades e os limites nos dias de hoje.
Para encaminhar nossa questão situamos como ponto de partida que tanto o objeto quanto as modalidades do ensino  compartilham uma mesma estrutura que não é outra que a hiância que emerge na distância entre o significante e o significado, entre a letra e o sentido, entre a fala e a escrita.

Modalidade do trabalho:
Partiremos de alguns recortes das três conferências de j. Lacan pronunciadas no ano 1967 e compiladas no livro “Meu ensino” que faz parte da série Paradoxos de Lacan que serão previamente comentados de forma escrita por alguns colegas e divulgados com antecedência.
Todos os inscritos no Colóquio serão sorteados para compor cartéis fulgurantes de um dia. Também por sorteio será escolhido o texto do qual cada cartel se encarregará. Nomes e textos e endereços para o encontro dos cartéis serão anunciados dia 21 de setembro, quarta-feira, via internet.
O encontro dos cartéis será no dia 01 de outubro, sábado, e terá a duração de 2 horas e meia em local próximo à Seção (bares, consultórios, casas). Cada cartel escolherá o +1 do cartel e um relator que apresentará os pontos interessantes da discussão.
Todos os participantes retornarão à Seção (Rua Capistrano de Abreu 14 Humaitá)  às 11:30 h para compartilhar um lanche e logo depois será realizada a apresentação dos relatórios a partir dos quais haverá  discussão ampliada.  O término do trabalho está previsto para as 14:00h.

Aqueles que puderem oferecer endereços (residências ou consultórios) próximos à Seção para o encontro dos cartéis, por favor, avisem no ato da inscrição.

Textos que serão discutidos nos cartéis:

Lacan, J “Lugar, origem e fim do meu ensino” In: Meu ensino, RJ. Jorge Zahar Ed. 2006.
Lacan, J “Meu ensino, sua natureza e seu fins” in: Meu ensino, RJ. Jorge Zahar Ed.2006.
Lacan, J  “Então, vocês terão escutado Lacan” In: Meu ensino, RJ. Jorge Zahar Ed. 2006.


Outros Textos de referência:

Lacan, J “O ensino da psicanálise” In: Escritos, RJ. Jorge Zahar Ed.
Lacan, J  “Alocução sobre o ensino” In: Outros Escritos, RJ. Jorge Zahar Ed.
Miller J A Seminário “Coisas de fineza” aula IX.
Miller J A Seminário sobre a obra de Lacan Aula I ano 2011.

Textos produzidos por integrantes da Comissão organizadora:
Hanna, M. S. G. F “ O que ensina a psicanálise” (relatório apresentado na Reunião dos Institutos do Brasil ano 2011). Disponível na Biblioteca da Seção RJ-
Abecassis, R. “Considerações sobre o ensino da psicanálise” (disponível na Biblioteca da Seção RJ)



Inscrições até dia 19 de setembro, segunda-feira, pelo endereço: ebprio@ebprio.com.br
O valor da inscrição será: R$ 10,00

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"A epidemia da doença mental" - Revista Piauí

A epidemia de doença mental

Por que cresce assombrosamente o número de pessoas com transtornos mentais e de pacientes tratados com antidepressivos e outros medicamentos psicoativos.
 
Considero essa reportagem uma leitura fundamental aos psicólogos e estudantes de psicologia, seja qual for a abordagem.
Segue abaixo alguns trechos da reportagem:
 
" O que está acontecendo? A preponderância das doenças mentais sobre as físicas é de fato tão alta, e continua a crescer? Se os transtornos mentais são biologicamente determinados e não um produto de influências ambientais, é plausível supor que o seu crescimento seja real? Ou será que estamos aprendendo a diagnosticar transtornos mentais que sempre existiram? Ou, por outro lado, será que simplesmente ampliamos os critérios para definir as doenças mentais, de modo que quase todo mundo agora sofre de uma delas? E o que dizer dos medicamentos que viraram a base dos tratamentos? Eles funcionam? E, se funcionam, não deveríamos esperar que o número de doentes mentais estivesse em declínio e não em ascensão? Essas são as questões que preocupam os autores de três livros provocativos, aqui analisados. Eles vêm de diferentes formações: Irving Kirsch é psicólogo da Universidade de Hull, no Reino Unido; Robert Whitaker é jornalista; e Daniel Carlat é um psiquiatra que clinica num subúrbio de Boston."

[....]

"Quando se descobriu que as drogas psicoativas afetam os níveis de neurotransmissores, surgiu a teoria de que a causa da doença mental é uma anormalidade na concentração cerebral desses elementos químicos, a qual é combatida pelo medicamento apropriado.
Por exemplo: como o Thorazine diminui os níveis de dopamina no cérebro, postulou-se que psicoses como a esquizofrenia são causadas ​​por excesso de dopamina. Ou então: tendo em vista que alguns antidepressivos aumentam os níveis do neurotransmissor chamado serotonina, defendeu-se que a depressão é causada pela escassez de serotonina. Antidepressivos como o Prozac ou o Celexa impedem a reabsorção de serotonina pelos neurônios que a liberam, e assim ela permanece mais nas sinapses e ativa outros neurônios. Desse modo, em vez de desenvolver um medicamento para tratar uma anormalidade, uma anormalidade foi postulada para se adequar a um medicamento.
Trata-se de uma grande pirueta lógica, como apontam os três autores. Era perfeitamente possível que as drogas que afetam os níveis dos neurotransmissores pudessem aliviar os sintomas, mesmo que os neurotransmissores não tivessem nada a ver com a doença. Como escreve Carlat: “Por essa mesma lógica, se poderia argumentar que a causa de todos os estados de dor é uma deficiência de opiáceos, uma vez que analgésicos narcóticos ativam os receptores de opiáceos do cérebro.” Ou, do mesmo modo, se poderia dizer que as febres são causadas pela escassez de aspirina.
Mas o principal problema com essa teoria é que, após décadas tentando prová-la, os pesquisadores ainda estão de mãos vazias. Os três autores documentam o fracasso dos cientistas para encontrar boas provas a seu favor."

Jornada de Cartéis da EBP-Rio

PSICANÁLISE & CINEMA - Filme DOGVILLE

Jornada da Praxis Lacaniana - O sintoma na psicanálise

CONVOCATÓRIA:

O sintoma na psicanálise

"A psicanálise não surge num momento histórico qualquer, aparece em correlação a um passo: certo avanço do discurso da ciência moderna. O efeito do ato de Freud, de sua descoberta do inconsciente diz respeito a uma disjunção fundamental entre ser e pensamento, um corte radical que incide no sujeito do cogito cartesiano.

A partir da clínica das neuroses (histeria, obsessão e fobia), Freud situou que a formação de sintoma ocorre no ponto de cisão e se constitui como satisfação substitutiva diante da perda de ser que o sujeito sofre por sua entrada na linguagem e por estar submetido ao significante. Portanto, por ser falante e sexuado, o sujeito está defrontado com a impossibilidade de que haja um saber padronizado e normativo sobre o sexo. Afinal, no quê, em suma, está fundada a descoberta freudiana, senão nessa apreensão fundamental de que os sintomas do neurótico revelam uma forma desviada de satisfação sexual? Os sintomas são formações do inconsciente e, enquanto tal, dizem que há uma intrusão do real.

A função da repetição, em sua articulação com o sintoma, diferencia a experiência do sujeito dividido do da histerização do discurso. A rememoração histérica que possibilitou a descoberta da psicanálise não situa a mesma divisão do sujeito pelo significante que a repetição enquanto função. Esta coloca uma constante de gozo que situa o sujeito no inconsciente e o sintoma analítico, como mais gozar.

O lugar do sintoma na psicanálise diz da singularidade do sujeito do inconsciente, já que ele não é nem alheio, nem independente de seu sintoma. Há uma identificação necessária do sujeito a seu sintoma e é com isso que há possibilidade de análise. Portanto, o lugar do sintoma na psicanálise é diferente da pluralidade de uma constelação sintomática. O sintoma é o encontro do sujeito com algo impossível de dizer e com o que não anda, que vem do real. Não se trata, portanto, da realidade social nem da genética.

Nessa direção, dizemos que o analista faz parte do sintoma e que a própria psicanálise é um sintoma. Isto tem lógica pelos efeitos de um discurso que não toma o sintoma como um incômodo ou moléstia com o qual o sujeito nada tem a ver, mas sim o toma como o que diz respeito à ação do significante sobre o sujeito, uma vez que o sujeito está representado por um significante para outro significante. Se há sujeito, há sintoma. Não há, consequentemente, como evitar o domínio do significante. É nesse sentido que podemos dizer que a política da psicanálise é o sintoma.

Iniciaremos a Jornada com uma palestra que terá como tema O que não cessa de se escrever do sintomaministrada por Isabel Martins Considera. Em seguida teremos diversos trabalhos apresentados em mesas de debate. Contamos ainda com a participação de colegas de outros campos de saber para trabalhar o tema.

Convidamos os interessados para discutir conosco as questões cruciais referentes ao tema, como: o sintoma histérico; o sintoma obsessivo; o sintoma fóbico; sintomas e fenômenos psicóticos; o fenômeno psicossomático; os caminhos da formação do simbólico; o sintoma analítico; o mais gozar com o sintoma; o traço unário com o sintoma; a mulher como sintoma do homem; os nós de letra do sintoma; sintoma e devastação; o que não cessa de se escrever no sintoma; do sintoma ao sinthoma; e, outros."

Lançamento "ANDAMENTO DO ICP" - EBP-Rio


PUBLICAÇÃO "ANDAMENTO DO ICP"

Caminhos da estabilitação na psicose

Mesa redonda: Estabilização e nomeação

9 de setembro, às 18 horas

Local: EBP-Rio - Rua Capistrano de Abreu, 14 - Botafogo - RJ

sábado, 3 de setembro de 2011

CURSO DE EXTENSÃO: Psicanálise com idosos (UERJ)

CURSO: PSICANÁLISE COM IDOSOS

Inscrição:
Inscrições Somente no Local.
Período de Inscrição: 17/06/2011 a 08/09/2011

Objetivo:
Fornecer aos participantes subsídios teórico-clínicos que contribuam para a capacitação de profissionais da área a uma escuta diferenciada e afinada com as questões de manejo próprias ao trabalho psicanalítico com idosos.

Público alvo:
Psicólogos, Médicos e estudantes dos quatro últimos período destes cursos que se interessem pela prática psicanalítica com idosos.

Documentação:
- Xerox da identidade;
- Xerox do diploma ou cópia da carteira do CRP ou CRM;
- Declaração da Instituição de Ensino para estudantes.
(a documentação deverá ser apresentada no primeiro dia de aula)

Local do curso:
Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, Pavilhão João Lyra Filho, 1º andar, bloco E.
Carga Horária:
40 h/a
Horário:
18h30 às 21h (quintas-feiras).
Período de realização do curso:
18/08/2011 a. 01/12/2011

Programa:
 A velhice como construção na contemporaneidade: aspectos sociais e históricos;
- A chegada ao tratamento. As entrevistas iniciais: as recorrentes queixas de depressão, quedas, déficit de memória, lapsos de linguagem. O discurso médico e o discurso psicanalítico;
- Noções psicanalíticas I - O campo do narcisismo, o estádio do espelho: eu ideal, ideal do eu, supereu e a divisão subjetiva;
- Noções psicanalíticas II - Transferência, Inconsciente, Repetição e Pulsão;
- Noções psicanalíticas III - A realidade psíquica e o trabalho de análise: trabalho de elaboração (Durcharbeitung) e construção em análise na clínica de Freud;
- A posição de Freud sobre a psicanálise com idosos em 1905 e em 1937;
- Psicanálise e morte: nossa atitude para com a morte e a transitoriedade;
- Envelhecimento, sentimento de estranheza, solidão e isolamento;
-Trabalho de luto, melancolia e os estados depressivos;
- A direção do tratamento.

Coordenação:
Glória Maria Castilho

Investimento:
À Vista:
R$ 648,00 (já com 10% de desconto) até 12/08/10

Parcelado:
01 parcela de R$ 180,00 no ato da matrícula, até 12/08/10 + 03 parcelas de R$ 180,00 com vencimentos para 15/09/10, 15/10/10 e 15/11/10.

Contato:
Local de inscrição:
CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524
Maracanã, Rio de Janeiro, RJ
1º andar, Bloco A, Sala 1006
CEP: 20559-900
Horário de atendimento na Recepção: de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h
Teleatendimento: (21) 2334.0639 de 2ª a 6ª feira, das 8h às 19h
E-mail: cepuerj@uerj.br.

Jornada de Psicanálise na FAMATH (Niterói/RJ)

III JORNADA DE PSICANÁLISE DA FAMATH


"A INVENÇÃO DO AMOR NO SÉCULO XXI"



DIA 15 DE SETEMBRO

LOCAL: FAMATH - NITERÓI/RJ

Rua Visconde de Rio Branco, 869, São Domingo, Niterói/RJ

Mais informações no site:

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

LATUSA DIGITAL - Nº 44/45 Março a Junho de 2011


Já é possível conferir o novo número da Revista Latusa Digital!
Segue abaixo o Editorial escrito por Ondina Machado, bem como os títulos do trabalhos e o link de acesso aos artigos completos.


EDITORIAL

"Latusa Digital tem como linha editorial divulgar aquilo que é produzido na Seção Rio. Seu material é fruto da seleção de textos enviados espontaneamente e através de uma busca ativa nas atividades da nossa comunidade. Com isso temos, no presente número, um mix de autores tarimbados e suas articulações originais e as não menos originais produções de novos autores.  Esta mistura tem caracterizado nossa Seção, sendo responsável nos últimos anos por sua efervescência.

Contamos com 2 textos que fazem a interface da psicanálise com o direito. O primeiro é de Romildo do Rêgo Barros que, apesar de escrito em 2006, ainda não havia sido publicado. Sua atualidade foi demonstrada ao ser trabalhado no evento Rio Americano, preparatório para o V Enapol. São reflexões sobre o universal da lei e o particular de sua aplicação. O segundo é de Christiane Zeitoune que nos traz parte da pesquisa que serviu de base para sua tese de doutorado. Nele a autora nos apresenta suas hipóteses sobre a incidência de atos infracionais cometidos por adolescentes.

Outro texto provocado pelo evento Rio Americano, desta feita ocorrido na Mediateca da Maison de France, é o de Paula Borsoi. O impactante massacre ocorrido numa escola em Realengo no começo do ano é o eixo das considerações a respeito da participação do analista na contingência de uma tragédia.

Em Cisne Negro, Sandra Viola nos apresenta uma análise das implicações do relacionamento mãe e filha nos destinos da jovem bailarina protagonista do filme.

Os 2 textos seguintes foram extraídos da brochura feita por ocasião da Jornada de Encerramento da turma de 2007-2010 do Instituto de Clínica Psicanalítica – ICP.  Suas autoras são Mariana Mollica e Joana Maia Simoni que gentilmente se dispuseram a reduzir seus trabalhos e retirar os casos clínicos para que pudesse entrar na edição digital de Latusa. Mariana faz um estudo criterioso da clínica diferencial, enquanto Joana nos apresenta um ensaio sobre o desafio de uma mulher escrever um romance erótico que resulta num clássico da literatura francesa.

Também nas Seções mantivemos a matéria prima da Seção Rio. Com uma resenha do texto Efeito do retorno à psicose ordinária, Cristina Frederico nos ajuda a extrair as conseqüências clínicas deste sintagma sem, contudo, usá-lo como um refúgio de nossa ignorância. Ao escrever sobre o filme O pecado de Hadewijch, Stella Jimenez nos mostra o amor místico na sua vertente de apaziguamento e na de angústia. Já Maria Lúcia Celestino toma o elogiadíssimo filme Incêndios à luz do romance familiar.

Sem pretender o prestígio de um queijo com goiabada ou uma cachaça com limão, esperamos proporcionar-lhes a mesma satisfação."


Ondina Machado

TRABALHOS:

1) A prática psi como suplemento do sistema judicial - Romildo do Rêgo Barros
2) A Loucura que estrutura e a passagem ao ato - Paula Borsoi
3) Cisne Negro: fora de cena - Sandra Viola
4) O ato infracional e os impasses da sexuação na adolescência - Christiane da Mota Zeitoune

5) Indicações topológicas sobre o corte analítico: em busca da ética na clínica diferencial - Mariana Mollica
6) Do masoquismo da mulher ao semblante - Joana Maia Simoni

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