Trabalho apresentado no "IV Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e X Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental - 2010"
Autora: Flavia Bonfim
RESUMO: Desde Freud a problemática mãe e filha já se inscreve na psicanálise. Na postulação freudiana, amor e ódio marcam a relação da menina para com a figura materna, estando esta ligação estritamente relacionada com o destino do falo na mulher. Lacan, por sua vez, também discute a articulação entre feminilidade e falo, porém propõe que a mulher está não-toda submetida à lógica fálica. Isso, porém, não impede que a devastação encontre seu terreno. Por esperar receber da mãe mais do que esta é capaz de oferecer - ou seja, uma identificação de mulher - uma forte decepção da filha é passível de se instalar, podendo se fixar numa posição de reivindicação e ressentimento diante da figura materna. A mãe respondendo no mesmo nível de exigências e decepções tende a contribuir para uma relação mais conflituosa. Sendo assim, proponho neste ensaio discutir como as duas vertentes da inscrição na mulher – a fálica e a além do falo - contribuam para a devastação, bem como tomo um fragmento de caso como ponto de articulação entre teoria e clínica.
Palavras-chaves: Feminilidade. Devastação. Falo. Não-todo fálico.
Artigo completo:
http://www.fundamentalpsychopathology.org/material/congresso2010/mesas_redondas/MR77-Flavia-Bonfim.pdf
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