Psicóloga / Psicanalista Flavia Bonfim - Atendimento - Cursos - Eventos - Textos
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Exibição e debate do filme "O homem do lado" - EBP/RJ

Atividade da Diretoria - Biblioteca
Seção-Rio


Em sintonia com o debate em torno do tema do próximo Congresso da AMP sobre "A ordem simbólica no século XXI", A biblioteca da Seção Rio convida para a exibição do filme "O homem ao Lado" dos diretores Mariano Cohn e Gantón Duprat      (Argentina,2009)

6ª feira, dia 30 de setembro às 18:00
Local: Seção Rio - Rua Capistrano de Abreu nº 14 - Botafogo - RJ
  
Convidados:  Maria Isabel Lins  e  Rodrigo Lyra
                                                                               Coordenação:  Naiana Cordeiro


Bibliografia Sugerida:    Lacan, Seminário 11 (Lições 6, 7, 8 e 9)
                                              Wajcman, L'Oeil Absolu 

Comissão de Biblioteca: Andréa  Reis Santos (diretora), Ana Tereza Groisman, Angélica Bastos, Lourenço Astúa de Moraes, Márcia Zucchi e Naiana Cordeiro.



terça-feira, 20 de setembro de 2011

COLOQUIO: O QUE ENSINA A PSICANÁLISE, COMO ENSINÁ-LO? ICP-EBP/RJ


COLOQUIO
O QUE ENSINA A PSICANÁLISE, COMO ENSINÁ-LO?


“O que eu ensino, salta aos olhos que se relaciona com o que se chama de experiência psicanalítica”(Lacan, J. Meu ensino, sua natureza e seus fins in: Meu ensino, 1967/2006, p.81).


Coordenação: Maria Silvia Garcia Fernández Hanna, Maria do Rosário do Rego Barros, Maria Inês Moura Lamy e Rodrigo Abecassis




 A pergunta do título do Colóquio extraída do escrito de J. Lacan intitulado “A psicanálise e seu ensino” é um convite a falar sobre o tema a partir da experiência de cada um nos diferentes lugares que ocupamos, seja como ensinantes ou como ensinados, no Instituto, na escola, na universidade, na saúde mental, com o objetivo de  encaminhar as respostas que damos às dificuldades e os limites nos dias de hoje.
Para encaminhar nossa questão situamos como ponto de partida que tanto o objeto quanto as modalidades do ensino  compartilham uma mesma estrutura que não é outra que a hiância que emerge na distância entre o significante e o significado, entre a letra e o sentido, entre a fala e a escrita.

Modalidade do trabalho:
Partiremos de alguns recortes das três conferências de j. Lacan pronunciadas no ano 1967 e compiladas no livro “Meu ensino” que faz parte da série Paradoxos de Lacan que serão previamente comentados de forma escrita por alguns colegas e divulgados com antecedência.
Todos os inscritos no Colóquio serão sorteados para compor cartéis fulgurantes de um dia. Também por sorteio será escolhido o texto do qual cada cartel se encarregará. Nomes e textos e endereços para o encontro dos cartéis serão anunciados dia 21 de setembro, quarta-feira, via internet.
O encontro dos cartéis será no dia 01 de outubro, sábado, e terá a duração de 2 horas e meia em local próximo à Seção (bares, consultórios, casas). Cada cartel escolherá o +1 do cartel e um relator que apresentará os pontos interessantes da discussão.
Todos os participantes retornarão à Seção (Rua Capistrano de Abreu 14 Humaitá)  às 11:30 h para compartilhar um lanche e logo depois será realizada a apresentação dos relatórios a partir dos quais haverá  discussão ampliada.  O término do trabalho está previsto para as 14:00h.

Aqueles que puderem oferecer endereços (residências ou consultórios) próximos à Seção para o encontro dos cartéis, por favor, avisem no ato da inscrição.

Textos que serão discutidos nos cartéis:

Lacan, J “Lugar, origem e fim do meu ensino” In: Meu ensino, RJ. Jorge Zahar Ed. 2006.
Lacan, J “Meu ensino, sua natureza e seu fins” in: Meu ensino, RJ. Jorge Zahar Ed.2006.
Lacan, J  “Então, vocês terão escutado Lacan” In: Meu ensino, RJ. Jorge Zahar Ed. 2006.


Outros Textos de referência:

Lacan, J “O ensino da psicanálise” In: Escritos, RJ. Jorge Zahar Ed.
Lacan, J  “Alocução sobre o ensino” In: Outros Escritos, RJ. Jorge Zahar Ed.
Miller J A Seminário “Coisas de fineza” aula IX.
Miller J A Seminário sobre a obra de Lacan Aula I ano 2011.

Textos produzidos por integrantes da Comissão organizadora:
Hanna, M. S. G. F “ O que ensina a psicanálise” (relatório apresentado na Reunião dos Institutos do Brasil ano 2011). Disponível na Biblioteca da Seção RJ-
Abecassis, R. “Considerações sobre o ensino da psicanálise” (disponível na Biblioteca da Seção RJ)



Inscrições até dia 19 de setembro, segunda-feira, pelo endereço: ebprio@ebprio.com.br
O valor da inscrição será: R$ 10,00

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

"A epidemia da doença mental" - Revista Piauí

A epidemia de doença mental

Por que cresce assombrosamente o número de pessoas com transtornos mentais e de pacientes tratados com antidepressivos e outros medicamentos psicoativos.
 
Considero essa reportagem uma leitura fundamental aos psicólogos e estudantes de psicologia, seja qual for a abordagem.
Segue abaixo alguns trechos da reportagem:
 
" O que está acontecendo? A preponderância das doenças mentais sobre as físicas é de fato tão alta, e continua a crescer? Se os transtornos mentais são biologicamente determinados e não um produto de influências ambientais, é plausível supor que o seu crescimento seja real? Ou será que estamos aprendendo a diagnosticar transtornos mentais que sempre existiram? Ou, por outro lado, será que simplesmente ampliamos os critérios para definir as doenças mentais, de modo que quase todo mundo agora sofre de uma delas? E o que dizer dos medicamentos que viraram a base dos tratamentos? Eles funcionam? E, se funcionam, não deveríamos esperar que o número de doentes mentais estivesse em declínio e não em ascensão? Essas são as questões que preocupam os autores de três livros provocativos, aqui analisados. Eles vêm de diferentes formações: Irving Kirsch é psicólogo da Universidade de Hull, no Reino Unido; Robert Whitaker é jornalista; e Daniel Carlat é um psiquiatra que clinica num subúrbio de Boston."

[....]

"Quando se descobriu que as drogas psicoativas afetam os níveis de neurotransmissores, surgiu a teoria de que a causa da doença mental é uma anormalidade na concentração cerebral desses elementos químicos, a qual é combatida pelo medicamento apropriado.
Por exemplo: como o Thorazine diminui os níveis de dopamina no cérebro, postulou-se que psicoses como a esquizofrenia são causadas ​​por excesso de dopamina. Ou então: tendo em vista que alguns antidepressivos aumentam os níveis do neurotransmissor chamado serotonina, defendeu-se que a depressão é causada pela escassez de serotonina. Antidepressivos como o Prozac ou o Celexa impedem a reabsorção de serotonina pelos neurônios que a liberam, e assim ela permanece mais nas sinapses e ativa outros neurônios. Desse modo, em vez de desenvolver um medicamento para tratar uma anormalidade, uma anormalidade foi postulada para se adequar a um medicamento.
Trata-se de uma grande pirueta lógica, como apontam os três autores. Era perfeitamente possível que as drogas que afetam os níveis dos neurotransmissores pudessem aliviar os sintomas, mesmo que os neurotransmissores não tivessem nada a ver com a doença. Como escreve Carlat: “Por essa mesma lógica, se poderia argumentar que a causa de todos os estados de dor é uma deficiência de opiáceos, uma vez que analgésicos narcóticos ativam os receptores de opiáceos do cérebro.” Ou, do mesmo modo, se poderia dizer que as febres são causadas pela escassez de aspirina.
Mas o principal problema com essa teoria é que, após décadas tentando prová-la, os pesquisadores ainda estão de mãos vazias. Os três autores documentam o fracasso dos cientistas para encontrar boas provas a seu favor."

Jornada de Cartéis da EBP-Rio

PSICANÁLISE & CINEMA - Filme DOGVILLE

Jornada da Praxis Lacaniana - O sintoma na psicanálise

CONVOCATÓRIA:

O sintoma na psicanálise

"A psicanálise não surge num momento histórico qualquer, aparece em correlação a um passo: certo avanço do discurso da ciência moderna. O efeito do ato de Freud, de sua descoberta do inconsciente diz respeito a uma disjunção fundamental entre ser e pensamento, um corte radical que incide no sujeito do cogito cartesiano.

A partir da clínica das neuroses (histeria, obsessão e fobia), Freud situou que a formação de sintoma ocorre no ponto de cisão e se constitui como satisfação substitutiva diante da perda de ser que o sujeito sofre por sua entrada na linguagem e por estar submetido ao significante. Portanto, por ser falante e sexuado, o sujeito está defrontado com a impossibilidade de que haja um saber padronizado e normativo sobre o sexo. Afinal, no quê, em suma, está fundada a descoberta freudiana, senão nessa apreensão fundamental de que os sintomas do neurótico revelam uma forma desviada de satisfação sexual? Os sintomas são formações do inconsciente e, enquanto tal, dizem que há uma intrusão do real.

A função da repetição, em sua articulação com o sintoma, diferencia a experiência do sujeito dividido do da histerização do discurso. A rememoração histérica que possibilitou a descoberta da psicanálise não situa a mesma divisão do sujeito pelo significante que a repetição enquanto função. Esta coloca uma constante de gozo que situa o sujeito no inconsciente e o sintoma analítico, como mais gozar.

O lugar do sintoma na psicanálise diz da singularidade do sujeito do inconsciente, já que ele não é nem alheio, nem independente de seu sintoma. Há uma identificação necessária do sujeito a seu sintoma e é com isso que há possibilidade de análise. Portanto, o lugar do sintoma na psicanálise é diferente da pluralidade de uma constelação sintomática. O sintoma é o encontro do sujeito com algo impossível de dizer e com o que não anda, que vem do real. Não se trata, portanto, da realidade social nem da genética.

Nessa direção, dizemos que o analista faz parte do sintoma e que a própria psicanálise é um sintoma. Isto tem lógica pelos efeitos de um discurso que não toma o sintoma como um incômodo ou moléstia com o qual o sujeito nada tem a ver, mas sim o toma como o que diz respeito à ação do significante sobre o sujeito, uma vez que o sujeito está representado por um significante para outro significante. Se há sujeito, há sintoma. Não há, consequentemente, como evitar o domínio do significante. É nesse sentido que podemos dizer que a política da psicanálise é o sintoma.

Iniciaremos a Jornada com uma palestra que terá como tema O que não cessa de se escrever do sintomaministrada por Isabel Martins Considera. Em seguida teremos diversos trabalhos apresentados em mesas de debate. Contamos ainda com a participação de colegas de outros campos de saber para trabalhar o tema.

Convidamos os interessados para discutir conosco as questões cruciais referentes ao tema, como: o sintoma histérico; o sintoma obsessivo; o sintoma fóbico; sintomas e fenômenos psicóticos; o fenômeno psicossomático; os caminhos da formação do simbólico; o sintoma analítico; o mais gozar com o sintoma; o traço unário com o sintoma; a mulher como sintoma do homem; os nós de letra do sintoma; sintoma e devastação; o que não cessa de se escrever no sintoma; do sintoma ao sinthoma; e, outros."

Lançamento "ANDAMENTO DO ICP" - EBP-Rio


PUBLICAÇÃO "ANDAMENTO DO ICP"

Caminhos da estabilitação na psicose

Mesa redonda: Estabilização e nomeação

9 de setembro, às 18 horas

Local: EBP-Rio - Rua Capistrano de Abreu, 14 - Botafogo - RJ

sábado, 3 de setembro de 2011

CURSO DE EXTENSÃO: Psicanálise com idosos (UERJ)

CURSO: PSICANÁLISE COM IDOSOS

Inscrição:
Inscrições Somente no Local.
Período de Inscrição: 17/06/2011 a 08/09/2011

Objetivo:
Fornecer aos participantes subsídios teórico-clínicos que contribuam para a capacitação de profissionais da área a uma escuta diferenciada e afinada com as questões de manejo próprias ao trabalho psicanalítico com idosos.

Público alvo:
Psicólogos, Médicos e estudantes dos quatro últimos período destes cursos que se interessem pela prática psicanalítica com idosos.

Documentação:
- Xerox da identidade;
- Xerox do diploma ou cópia da carteira do CRP ou CRM;
- Declaração da Instituição de Ensino para estudantes.
(a documentação deverá ser apresentada no primeiro dia de aula)

Local do curso:
Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã, Pavilhão João Lyra Filho, 1º andar, bloco E.
Carga Horária:
40 h/a
Horário:
18h30 às 21h (quintas-feiras).
Período de realização do curso:
18/08/2011 a. 01/12/2011

Programa:
 A velhice como construção na contemporaneidade: aspectos sociais e históricos;
- A chegada ao tratamento. As entrevistas iniciais: as recorrentes queixas de depressão, quedas, déficit de memória, lapsos de linguagem. O discurso médico e o discurso psicanalítico;
- Noções psicanalíticas I - O campo do narcisismo, o estádio do espelho: eu ideal, ideal do eu, supereu e a divisão subjetiva;
- Noções psicanalíticas II - Transferência, Inconsciente, Repetição e Pulsão;
- Noções psicanalíticas III - A realidade psíquica e o trabalho de análise: trabalho de elaboração (Durcharbeitung) e construção em análise na clínica de Freud;
- A posição de Freud sobre a psicanálise com idosos em 1905 e em 1937;
- Psicanálise e morte: nossa atitude para com a morte e a transitoriedade;
- Envelhecimento, sentimento de estranheza, solidão e isolamento;
-Trabalho de luto, melancolia e os estados depressivos;
- A direção do tratamento.

Coordenação:
Glória Maria Castilho

Investimento:
À Vista:
R$ 648,00 (já com 10% de desconto) até 12/08/10

Parcelado:
01 parcela de R$ 180,00 no ato da matrícula, até 12/08/10 + 03 parcelas de R$ 180,00 com vencimentos para 15/09/10, 15/10/10 e 15/11/10.

Contato:
Local de inscrição:
CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524
Maracanã, Rio de Janeiro, RJ
1º andar, Bloco A, Sala 1006
CEP: 20559-900
Horário de atendimento na Recepção: de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h
Teleatendimento: (21) 2334.0639 de 2ª a 6ª feira, das 8h às 19h
E-mail: cepuerj@uerj.br.

Jornada de Psicanálise na FAMATH (Niterói/RJ)

III JORNADA DE PSICANÁLISE DA FAMATH


"A INVENÇÃO DO AMOR NO SÉCULO XXI"



DIA 15 DE SETEMBRO

LOCAL: FAMATH - NITERÓI/RJ

Rua Visconde de Rio Branco, 869, São Domingo, Niterói/RJ

Mais informações no site: