É com entusiasmo que informo que um novo artigo meu foi publicado na Revista aSEPHallus em co-autoria com a psicanalista Ana Maria Medeiros da Costa*, intitulado:
"O homem e A mulher na operação com o semblante".
Resumo
No Seminário 18, Lacan formaliza que o discurso é um semblante, sendo ele uma maneira de organizar o gozo. O semblante é um efeito, quer no plano da imagem, quer no plano do significante, que busca dar conta do lado insuportável da disjunção entre homens e mulheres. Ou seja, um recurso para operar com a ausência de relação sexual. Essa disjunção deriva do fato do homem, que ele nomeia como touthhomme, encontrar seu lugar na relação sexual por meio do significante fálico. A mulher, sem um recurso simbólico para fundamentar seu ser, só pode ocupá-lo na qualidade de uma mulher – o que vem demarcar que ela é não-toda referida à função fálica. Isso nos permite pensar, então, esse seminário como uma “preparação”, uma “escritura”, que Lacan realiza para chegar até as fórmulas da sexuação no Seminário 20.
Palavras-chave: semblante, relação sexuada, real, função fálica.
*Ana Maria Medeiros da Costa
Psicanalista
Pós-doutora pela Universidade de Paris XIII (Paris, França)
Docente da UERJ e coordenadora da Rede de Pesquisa Escritas da Experiência (Rio de Janeiro, Brasil)
Autora dos livros: “Clinicando” (APPOA, 2008); “Sonhos” (Jorge Zahar, 2006), “Tatuagem e marcas corporais” e “Atualizações do sagrado” (Casa do Psicólogo, 2003)
E-mail: medeirosdacostaanamaria@gmail.com
Psicanalista
Pós-doutora pela Universidade de Paris XIII (Paris, França)
Docente da UERJ e coordenadora da Rede de Pesquisa Escritas da Experiência (Rio de Janeiro, Brasil)
Autora dos livros: “Clinicando” (APPOA, 2008); “Sonhos” (Jorge Zahar, 2006), “Tatuagem e marcas corporais” e “Atualizações do sagrado” (Casa do Psicólogo, 2003)
E-mail: medeirosdacostaanamaria@gmail.com
Artigo completo no link:
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